O mais recente álbum do cantautor terceirense João da Ilha conta com NOVE CANTOS todos eles repletos de açorianidade implícita nas suas letras e sonoridades. Dos relatos da dura vida de uma BALEIA LUMINEIRA cheia de luz e alma, passando pelo mais profundo recorte dos seres feitos de basalto plenos de LAVA NO SANGUE, este álbum desenhado pela mais pura LHANURA unifica como que num NOVELO belas histórias de encantar. A melancolia consequente das baladas insulares está bem presente, pois OUVI DIZER QUE A LIRA MORREU, mas decerto não foi em vão com as voltas que a Lira deu vislumbrando O ILHÉU pardacento de tanto cinzento chuvoso, ou até a paz das RIBEIRAS em dias solarengos. É possível que a escuta deste álbum nos leve a sonhar e SONHAR NÃO É DEMAIS principalmente se quisermos sair, VIAJAR E PERTENCER.

Biografia

João da Ilha nasceu em Angra do Heroísmo na Ilha Terceira, onde absorveu grande parte das influências para criar a sua música. Posteriormente fez caminho em Setúbal, cidade em que se estabeleceu durante quase 20 anos mantendo sempre a ponte entre as Ilhas Açorianas e Portugal Continental, cruzando a música tradicional com correntes contemporâneas da música popular, que vão do pop ao jazz passando pela world music num estilo que gosta de designar por “música do Atlântico”.

Em 2019 restabeleceu-se na ilha onde nasceu continuando a fazer música de inspiração atlântica e em 2020 editou o mini-álbum (EP) – ”Quatro Estações Num Dia”, inspirado numa vivência passível de ser experienciada em qualquer uma das ilhas do arquipélago dos Açores.

NOVE CANTOS é o seu quarto álbum (LP) de música original, que em sequência do trabalho anterior desenvolve um conceito inteiramente dedicado à exploração das noções de açorianidade e insularidade, debruçando-se sobre a experiência local e as características de Ser Ilhéu. Este é por antítese às edições anteriores, um álbum mais “despido”, mais “cru” e essencialmente sustentado na sua voz e no seu violão, contando depois com uma importante colaboração do músico açoriano Evandro Meneses, que além de tocar vários instrumentos e a sua viola da Terra em algumas canções foi também o co-produtor do álbum no seu Ramo Grande Studio.

Todo o trabalho gráfico foi concebido pelo designer e artista plástico açoriano César Martiniano, que além da capa do álbum criou nove pinturas únicas para cada um dos NOVE CANTOS.

joão da ilha

João da Ilha faz dos Açores o seu universo de inspiração e a sua voz e o seu violão provavelmente trazem em si uma sonoridade influenciada pela infinitude oceânica e a força lávica!

Discografia

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